MSF já ajudou a controlar surtos da doença no Brasil, e atendeu pacientes com dengue na Unidade de Pronto Atendimento do Complexo do Alemão.
A dengue é uma doença febril aguda, sistêmica e dinâmica, com diferentes apresentações clínicas, e de prognóstico imprevisível. Depois do período de incubação, que vai de quatro a 10 dias entre a picada do mosquito infectado e a manifestação dos sintomas, a doença começa bruscamente e se assemelha a uma síndrome gripal.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que três bilhões de pessoas estejam vivendo em áreas com risco de infecção pela doença, que é transmitida por mosquitos. Anualmente, 50 milhões de casos são registrados no mundo, sendo que 500 mil são considerados graves, e 21 mil resultam em morte. A dengue afeta mais de 120 países e é considerada uma doença negligenciada pela OMS.
Sintomas da dengue
Os principais sintomas da dengue são: febre elevada, fortes dores de cabeça e nos olhos, além de dores musculares e nas articulações. Durante a evolução da doença, destacam-se três fases: febril, crítica e de recuperação. Na fase crítica da dengue (entre o terceiro e o sexto dia após o início dos sintomas), ocorrem as manifestações clínicas (sinais de alarme) devido ao aumento da permeabilidade vascular e da perda de plasma, que podem levar ao choque irreversível e à morte.
Os principais sintomas da dengue são: febre elevada, fortes dores de cabeça e nos olhos, além de dores musculares e nas articulações. Durante a evolução da doença, destacam-se três fases: febril, crítica e de recuperação. Na fase crítica da dengue (entre o terceiro e o sexto dia após o início dos sintomas), ocorrem as manifestações clínicas (sinais de alarme) devido ao aumento da permeabilidade vascular e da perda de plasma, que podem levar ao choque irreversível e à morte.
Os sinais de alarme clínicos da dengue grave são: dor abdominal intensa e contínua; vômitos persistentes; hipotensão postural e/ou lipotímia (tonturas, decaimento, desmaios); hepatomegalia dolorosa (aumento de tamanho do fígado); sangramento na gengiva e no nariz ou hemorragias importantes (vômitos com sangue e/ou fezes com sangue de cor escura); sonolência e/ou irritabilidade; diminuição da diurese (diminuição do volume urinado); diminuição repentina da temperatura do corpo (hipotermia); e desconforto respiratório.
Uma infecção curada de dengue confere ao paciente imunidade contra o tipo de vírus responsável. Porém, existem quatro tipos diferentes de vírus, e para estar totalmente imunizado é necessário ter tido contato com todos eles. Caso contrário, a cada contágio com um novo tipo de vírus, os sintomas são mais intensos e o risco de desenvolver a dengue grave é mais alto.
Como tratar a dengue
Na medida em que não há tratamento preventivo – não existe vacina disponível para comercialização – e nem tratamento curativo específico contra a dengue, os cuidados terapêuticos consistem em tratar os sintomas: combate-se a febre e nos casos graves é necessária a hidratação por via intravenosa. O atendimento rápido para a identificação dos sinais de alarme e tratamento oportuno podem reduzir o número de óbitos, chegando a menos de 1% dos casos.
Na medida em que não há tratamento preventivo – não existe vacina disponível para comercialização – e nem tratamento curativo específico contra a dengue, os cuidados terapêuticos consistem em tratar os sintomas: combate-se a febre e nos casos graves é necessária a hidratação por via intravenosa. O atendimento rápido para a identificação dos sinais de alarme e tratamento oportuno podem reduzir o número de óbitos, chegando a menos de 1% dos casos.
Como prevenir a dengue
A única forma de prevenção é o combate aos mosquitos – eliminando os criadouros de forma coletiva com participação comunitária – e o estímulo à estruturação de políticas públicas efetivas para o saneamento básico e o uso racional de inseticidas.
A única forma de prevenção é o combate aos mosquitos – eliminando os criadouros de forma coletiva com participação comunitária – e o estímulo à estruturação de políticas públicas efetivas para o saneamento básico e o uso racional de inseticidas.
Carlos
Parabéns Carlos sua pesquisa ficou muito boa.
ResponderExcluirProfessora Nagila