Ciências - Pesquisa : Tipos sanguíneos
É conhecido que os seres humanos possuem sangue pertencentes a 4 grupos distintos:
- Tipo A;
- Tipo B;
- Tipo AB;
- Tipo O.
- Alelo IA;
- Alelo IB;
- Alelo i.
Genótipos
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Fenótipos
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Hemácias
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Plasma
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AA ou IAIA
AO ou IAi
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Grupo A
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Produção de antígeno do tipo A
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Presença de anticorpo B
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BB ou IBIB
BO ou IBi
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Grupo B
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Produção de antígeno do tipo B
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Presença de anticorpo A
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AB ou IAIB
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Grupo AB
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Produção de ambos os antígenos
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Ausência de ambos os anticorpos
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OO ou ii
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Grupo O
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Não há produção dos antígenos referidos
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Presença de anticorpos A e B
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O nome Rh é oriundo de sua descoberta, uma vez que esta proteína foi primeiramente identificada no macaco Rhesus (atualmente conhecido pelo nome científico de Macaca mulatta) e identificado nos seres humanos somente tempos depois.
Este fator funciona independentemente do sistema ABO. O aglutinogênio Rh ou antígeno Rh possui produção condicionada pela ação dos genes específicos. A herança do fator Rh não se deve somente a 1 par de alelos, mas sim à atividade concomitante de 3 pares de alelos em cada indivíduo, sendo todos localizados no mesmo cromossomo (alelos C, D e E). Cada um desses genes apresenta o seu alelo recessivo correspondente. Foi observado, no entanto, que o par D é o responsável pela produção da maior parte do aglutinogênio conhecido como RH. Por esse motivo, o termo fator Rh pode ser substituído por fator D, sendo utilizados os termos antígeno D ou aglutinogênio D e anticorpo anti-D ou algutinina anti-D.
Vale ressaltar que a produção de aglutininas anti-D tipicamente ocorre apenas em indivíduos D- após exposição à transfusão de sangue errada, com D+. Contudo, existe outra possibilidade de um indivíduo se sensibilizar ao fato D mesmo sem transfusão de sangue. Isso ocorre em uma mulher que possui Rh- ou D- que gera um filho Rh+ ou D+. Normalmente, durante a gestação, quando não há lesão na placenta, não há a passagem de hemácias do sangue do feto para a circulação materna. Todavia, após o parto, quando há o deslocamento da placenta, a mesma deixa na cavidade uterina um considerável volume de sangue fetal, D+. Neste momento, os vasos sanguíneos da mãe estão expostos, ocorrendo uma invasão de hemácias com o fator D+ do sangue fetal. A partir desse momento, o organismo da mulher passa a sintetizar os anticorpos anti-D.
Transfusões e Incompatibilidade Sanguínea
Nos procedimentos de transfusão sanguínea, é imprescindível que se conheça o tipo sanguíneo do receptor e do doador, uma vez que em casos de incompatibilidade sanguínea pode haver aglutinação do sangue, podendo levar à morte.O antígeno A não pode entrar em contato com o anticorpo A, pois caso isso aconteça ocorrerá uma reação de coalescência entre as moléculas do anticorpo e as moléculas do antígeno, implicando na aglutinação das hemácias e destruição das mesmas. O mesmo ocorre se o antígeno B entrar em contato com o anticorpo B.
Deste modo, o quadro seguinte mostra quais as possíveis trocas sanguíneas por doação e recepção no sistema ABO. Na prática, também é importante conhecer o fator Rh (fator D) dos sangues.
Grupo Sanguíneo
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Pode doar para:
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Pode receber de:
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A
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A e AB
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A e O
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B
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B e AB
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B e O
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AB
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AB
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A, B, AB, O
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O
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O, A, B, AB
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O
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eres humanos são tão complexos que até mesmo o sangue, que teoricamente tem a mesma função em todas as pessoas, pode ser classificado em diversos tipos diferentes. Existem quatro grupos distintos de sangue e, dentro dessa classificação, há ainda os negativos e positivos. O que diferencia os tipos sanguíneos são as diferenças em seus antígenos.
O que você talvez não saiba é que, aparentemente, o tipo sanguíneo de uma pessoa pode definir outras características sobre ela. O Mother Nature Network publicou um artigo a respeito das propriedades distintas de cada grupo sanguíneo, com base em diversas pesquisas científicas já realizadas a respeito.
Só para você ter ideia, essa relação entre tipo sanguíneo e peculiaridades de saúde e até mesmo de personalidade é estudada há muitas décadas, sendo que um dos nomes mais representativos nesse quesito de individualidade é o do japonês Tokeji Furukawa, que, em 1930, publicou um artigo sobre as características de personalidade de cada tipo sanguíneo.
Compatibilidade entre os Tipos Sanguíneos
Quem pode doar para quem? Como os tipos sanguineos se combinam entre si?O Sistema ABO
Para entendemos como os grupos sangüíneos podem ser combinados entre si, precisamos entender alguns conceitos. A compatibilidade entre os vários tipos de sangue humano tem a ver com antígeno e Anticorpos. Aqui nos referimos a Antígenos Eritrocitários ou seja Antígenos existentes (ou não) nas nossas hemácias.
São estes Antígenos que diferenciam os grupos sangüíneos entre si. Veja como:
GRUPO SANGUÍNEO | ANTÍGENO do sistema ABO |
---|---|
A | A |
B | B |
AB | A e B |
O | nenhum |
Observe que se você é do grupo O você não tem nenhum Antígeno (do sistema ABO) em suas hemácias. Indivíduos são do grupo A porque tem o Antígeno A em suas hemácias, Os do grupo B tem o antígeno B, os do grupo AB tem antígeno A e B.
Antígenos tem a propriedade de gerar Anticorpos quando introduzidos em organismo que não o contenha. Por exemplo, indivíduos do grupo A, que tem em suas hemácias o antígeno A, não podem ter em seu plasma o anticorpo Anti A. O mesmo ocorre com o indivíduo do grupo B, em relação ao antígeno B. Se um indivíduo tivesse em seu plasma um anticorpo oposto ao seu antígeno correspondente todas as suas hemácias seriam destruídas por ele.
Um conceito muito importante é que não existe anticorpo anti O, uma vez que não existe antígeno O.
Durante a infância sempre adquirimos naturalmente os anticorpos referentes aos grupos sangüíneos opostos, ou seja: Se você é do grupo O, em seu plasma existe anticorpos Anti-A e Anti-B, adquiridos naturalmente durante a infância.
Como doar sangue
O indivíduo que deseja doar sangue deve ir a um dos postos de colheita de sangue, preencher um formulário com diversas questões sobre sua saúde e hábitos de vida. O formulário será analisado por um especialista e, se o indivíduo estiver apto, poderá então sentar-se numa maca para doar o sangue.Um enfermeiro irá colocar uma agulha na veia do braço do indivíduo, por onde correrá o sangue para uma bolsa própria para armazenar o sangue. A doação dura, aproximadamente, meia hora e é possível pedir licença do trabalho neste dia, sem ter seu salário descontado.
Ao findar a doação, será oferecido um lanche reforçado ao doador, para repor suas energias, pois é normal que o doador sinta-se fraco e tenha tonturas, apesar da quantidade de sangue retirada não chegar a meio litro e o organismo logo recompor esta perda.
É seguro doar sangue e o doador não pega nenhuma doença, porque segue normas nacionais e internacionais de segurança do sangue do Ministério da Saúde, da Associação Americana e do Conselho Europeu de Bancos .
as plaquetas
As plaquetas são fragmentos celulares bem menores que as células sanguíneas, ou seja, menores que as hemácias e os leucócitos. As plaquetas atuam na coagulação do sangue. Quando há um ferimento com rompimento do vaso sanguíneo, ocorre uma série de eventos que impedem a perda de sangue.
A coagulação ou formação de coágulo, que faz parte desse processo, se dá quando filamentos de uma proteína do plasma transformada, formam uma espécie de rede e impedem a passagem do sangue. O coágulo evita hemorragia, isto é, a perda de sangue que pode ocorrer na superfície do corpo – por exemplo, na pele do braço ou da mão – ou nos órgãos internos, como estômago e intestino. À medida que o vaso sanguíneo vai se cicatrizando, o coágulo seca e é reabsorvido pelo organismo.
Os grupos sanguíneos
O fornecimento seguro de sangue de um doador para um receptor requer o conhecimento dos grupos sanguíneos. Estudaremos dois sistemas de classificação de grupos sanguíneos na espécie humana: os sistemas ABO e Rh. Nos seres humanos existem os seguintes tipos básicos de sangue em relação aos sistema ABO: grupo A, grupo B, grupo AB e grupo O.
Cada pessoa pertence a um desses grupos sanguíneos. Nas hemácias humanas podem existir dois tipos de proteínas: o aglutinogênio A e o aglutinogênio B. De acordo com a presença ou não dessas hemácias, o sangue é assim classificado:
- Grupo A – possui somente o aglutinogênio A;
- Grupo B – possui somente o aglutinogênio B;
- Grupo AB – possui somente o aglutinogênio A e B;
- Grupo O – não possui aglutinogênios.
No plasma sanguíneo humano podem existir duas proteínas, chamadas aglutininas: aglutinina anti-A e aglutinina anti-B.
Se uma pessoa possui aglutinogênio A, não pode ter aglutinina anti-A, da mesma maneira, se possui aglutinogênio B, não pode ter aglutinina anti-B. Caso contrário, ocorrem reações que provocam a aglutinação ou o agrupamento de hemácias, o que pode entupir vasos sanguíneos e comprometer a circulação do sangue no organismo. Esse processo pode levar a pessoa à morte.
Na tabela abaixo você pode verificar o tipo de aglutinogênio e o tipo de aglutinina existentes em cada grupo sanguíneo:
Grupo sanguíneo
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Aglutinogênio
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Aglutinina
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A
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A
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anti-B
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B
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B
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anti-A
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AB
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A e B
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Não possui
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O
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Não possui
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anti-A e anti-B
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A existência de uma substância denominada fator Rh no sangue é outro critério de classificação sanguínea. Diz-se, então, que quem possui essa substância no sangue é Rh positivo; quem não a possui é Rh negativo. O fator Rh tem esse nome por ter sido identificado pela primeira vez no sangue de um macaco Rhesus.
A transfusão de sangue consiste em transferir o sangue de uma pessoa doadora para outra receptora. Geralmente é realizada quando alguém perde muito sangue num acidente, numa cirurgia ou devido a certas doenças.
Nas transfusões de sangue deve-se saber se há ou não compatibilidade entre o sangue do doador e o do receptor. Se não houver essa compatibilidade, ocorre aglutinação das hemácias que começam a se dissolver (hemólise). Em relação ao sistema ABO, o sangue doado não deve conter aglutinogênios A; se o sangue do receptor apresentar aglutininas anti-B, o sangue doado não pode conter aglutinogênios B.
Além do sistema cardiovascular (circulatório) para a circulação do sangue, o corpo humano possui outro sistema de fluxo de líquido: o sistema linfático.
O sistema linfático compreende o conjunto formado pela linfa, pelos vasos linfáticos e órgãos como os linfonodos, o baço, o timo e as tonsilas palatinas. A linfa é um líquido claro, ligeiramente amarelado, que flui lentamente em nosso corpo através dos vasos linfáticos. Parte do plasma sanguíneo extravasa continuamente dos vasos capilares, formando um material líquido entre as células dos diversos tecidos do organismo – o líquido intercelular ou intersticial.
Uma parte desse líquido intercelular retorna aos capilares sanguíneos, carregando gás carbônico e resíduos diversos. Outra parte – a linfa – é recolhida pelos capilares linfáticos. Os capilares linfáticos transportam a linfa até vasos de maior calibre, chamados vasos linfáticos. Esses vasos semelhantes às veias, por sua vez, desembocam em grandes veias, onde a linfa é liberada, misturando-se com o sangue. Ao longo do seu trajeto, os vasos linfáticos passam pelo interior de pequenos órgãos globulares, chamados linfonodos. Os vasos linfáticos passam ainda por certos órgãos, como as tonsilas palatinas (amídalas) e o baço.
O sistema linfático não possui um órgão equivalente ao coração. A linfa, portanto, não é bombeada como no caso do sangue. Mesmo assim se desloca, pois as contrações musculares comprimem os vasos linfáticos, provocando o fluxo da linfa.
Os vasos linfáticos possuem válvulas que impedem o refluxo (retorno) da linfa em seu interior: assim, ela circula pelo vaso linfático num único sentido. O sistema linfático auxilia o sistema cardiovascular na remoção de resíduos, na coleta e na distribuição de ácidos graxos e gliceróis absorvidos no intestino delgado e contribui para a defesa do organismo, produzindo certos leucócitos, como os linfócitos.
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Trabalho realizado pela aluna : Isabella P Klabono
Data : 03/06/2016
Número : 8
Prof º Nagila
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