O Brasil teve, neste domingo 13 de março de 2016, a maior manifestação contra a presidente Dilma Rousseff, seu governo e o seu partido, o PT. Todos os 26 Estados e o Distrito Federal registraram protestos, e os atos reuniram mais de 3 milhões de pessoas em todo o país, segundo estimativas da PM (Polícia Militar). Somente em São Paulo,foram à Avenida Paulista 500 mil pessoas, conforme apurou o Datafolha.
Neste 13 de março, a Secretaria de Segurança Pública do Estado estimou em 1,8 milhão de manifestantes em todo o Estado de São Paulo sendo 1,4 milhão só na capital. O Datafolha calculou em 500 mil o número de manisfestantes, o que faz do ato o maior já registrado na cidade, superando inclusive a manifestação das Diretas Já em 1984, que reuniu 400 mil. Em 15 de março do ano passado, dois milhões de pessoas foram às ruas em todos os Estados e no DF. Em abril e agosto os protestos contra o governo perderam força, e os atos daqueles meses registraram público de 590 mil e 795 mil pessoas em todo o país, ainda segundo estimativas da PM nos Estados.
Os protestos deste 13 de março pediram o impeachment de Dilma e a prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, investigado pela Operação Lava Jato.
Apesar da multidão, não foram registradas ocorrências graves, segundo a PM de SP. Apenas uma mulher foi detida por desacato e levada à delegacia depois de ter arremessado garrafas de espumante contra policiais e causado pequeno tumulto em frente ao Museu de Arte de São Paulo (Masp).
A presidente Dilma passou o dia no Palácio da Alvorada, em Brasília. Não fez pronunciamento nem apareceu em público. No fim do dia, reuniu ministros do núcleo duro do governo para avaliar como foi o 13 de março pelo país. E continuou em silêncio. À noite, o Palácio do Planalto divulgou nota:"A liberdade de manifestação é própria das democracias e por todos deve ser respeitada".
As manifestações deste domingo só pioram a situação da presidente. O governo é fustigado pela lei, atravessa uma situação econômica dramática, não tem apoio político e, neste 13 de março, foi lembrado que a parte da população que o rejeita é significativa e faz barulho. Pior de tudo, mostra analisa do editor-executivo de Época Leandro Loyola, a gritaria chega no início da semana em que o processo de impeachment será retomado na Câmara. Momento mais delicado, impossível.
Aluno: Luiz Felipe de Campos Souza 5º Ano dia:14/03/2016
Luiz Felipe
ResponderExcluirA pesquisa ficou muito boa.
Professora Nagila