segunda-feira, 14 de março de 2016

manifestaçoes no brasil

Mais de 3,3 milhões de pessoas foram às ruas em pelo menos 250 cidades brasileiras. Brasileiros protestaram contra o governo da presidente Dilma
REDAÇÃO ÉPOCA
13/03/2016 - 10h09 - Atualizado 13/03/2016 23h43

Milhões de manifestantes foram às ruas neste domingo (13) nas maiores manifestações contra o governo Dilma Rousseff. As estimativas da Polícia Militar em diferentes Estados totalizam mais de 3,3 milhões de pessoas nos protestos ocorridos em pelo menos 250 cidades. O maior ato ocorreu na Avenida Paulista, em São Paulo. De acordo com o Datafolha, 500 mil pessoas participaram da manifestação na Paulista. A Polícia Militar calcula público de 1,4 milhão.
Apesar da multidão, não foram registradas ocorrências graves, segundo a PM de SP. Apenas uma mulher foi detida por desacato e levada à delegacia depois de ter arremessado garrafas de espumante contra policiais e causado pequeno tumulto em frente ao Museu de Arte de São Paulo (Masp).
A presidente Dilma passou o dia no Palácio da Alvorada, em Brasília. Não fez pronunciamento nem apareceu em público. No fim do dia, reuniu ministros do núcleo duro do governo para avaliar como foi o 13 de março pelo país. E continuou em silêncio. À noite, o Palácio do Planalto divulgou nota: "A liberdade de manifestação é própria das democracias e por todos deve ser respeitada".
As manifestações deste domingo só pioram a situação da presidente. O governo é fustigado pela lei, atravessa uma situação econômica dramática, não tem apoio político e, neste 13 de março, foi lembrado que a parte da população que o rejeita é significativa e faz barulho. Pior de tudo, mostra análise do editor-executivo de ÉPOCA Leandro Loyola, a gritaria chega no início da semana em que o processo de impeachment será retomado na Câmara. Momento mais delicado, impossível.
Acompanhe, abaixo, como foi a movimentação pelo Brasil ao longo deste domingo (dos acontecimentos mais recentes aos mais antigos).
23h - "Vamos derrubar o PT, minha gente!", diz Caiado – e ganha beijos e elogios. No dia em que a classe política entregou-se aos manifestantes pró-impeachment, senador discursou em dois carros de som e se empolgou. Leia a reportagem aqui.
22h53 - Timeplapse da manifestação de 13 março na Paulista: 10 horas em dois minutos. Vídeo mostra a chegada do público, das 9h às 19h. Assista aqui.
A movimentação na Avenida Paulista em 13 de março, das 9h às 19h (Foto: Rogério Cassimiro/ÉPOCA)
22h - A manifestação de 13 de março em São Paulo não foi só a maior da história em adesão popular, mas também a mais notável no quesito presença política. Os políticos, pela primeira vez, estão declaradamente articulados com os movimentos pró-impeachment. Leia a reportagem aqui.
21h45 - Em infográfico, ÉPOCA mostra o tamanho das manifestações de 13 de março. De acordo com estatísticas da PM em diferentes Estados, mais de 3,3 milhões de pessoas participaram de protestos contra o governo em ao menos 256 cidades.
Manifestação na Paulista, 13 de março. (Foto: Ricardo Nogueira/ Epoca)
21h10 - De acordo com a coluna EXPRESSO, a presidente Dilma Rousseff admite perder significativa parte do poder para permanecer no cargo. Dilma aceita, inclusive, a alternativa de terminar o governo sob um regime de semiparlamentarismo. Ela permaneceria presidente, mas o poder real para administrar o país seria exercido por um primeiro-ministro.
A presidente Dilma Rousseff durante coletiva de imprensa no Palácio do Planalto (Foto: AP Photo/Eraldo Peres)
20h57 - O presidente do PP, o senador Ciro Nogueira (PI), disse que situação do governo é preocupante. Seu comentário foi feito após as manifestações ocorridas em vários estados e que levaram milhões de pessoas às ruas. Leia mais na coluna EXPRESSO.
20h45 - Nas manifestações deste domingo, chamava a atenção a mobilização pela autonomia da Polícia Federal. A defesa da autonomia da PF foi feita em discursos de militantes nos caminhões de som de pelo menos dois movimentos, o Vem pra Rua e o Nas Ruas. Leia a reportagem completa aqui.
Manifestantes em São Paulo defenderam a autonomia da Polícia Federal  (Foto: Marcos Coronato/ÉPOCA)
20h39 - Público deixou a Avenida Paulista. Via já está liberada para veículos.
20h30 - O editor-executivo conversa a partir de agora com o professor do Insper Carlos Melo sobre as manifestações deste domingo. Acompanhe o Facebook Live na página de ÉPOCA.
20h10 - Fundador do PT e autor do pedido de impeachment contra Dilma, o advogado Hélio Bicudo foi para a Avenida Paulista neste domingo (13). Aos 94 anos, discursou em cima do carro de som do movimento Vem pra rua e posou para fotos em meio à multidão. Em entrevista a ÉPOCA, ele diz: "Não quero a democracia de fachada que o Brasil tem hoje". Assista ao vídeo aqui.
Hélio Bicudo com manifestantes contra o governo Dilma, na Avenida Paulista (Foto: Thaís Lazzeri)
19h38 - A presidente Dilma Rousseff passou o dia no Palácio da Alvorada, onde conversou com ministros do núcleo duro do governo. No fim da noite, o Palácio do Planalto divulgou nota sobre as manifestações: "A liberdade de manifestação deve ser respeitada". Saiba mais aqui.
19h24 - A manifestação deste domingo (13) é considerada a maior de cunho político que já aconteceu na cidade de São Paulo. O Instituto DataFolha dizque 500 mil pessoas participaram do ato na Avenida Paulista. Segundo a PM, foram 1,4 milhão. Para os organizadores, 2,5 milhões.
19h18 - Procurada por ÉPOCA para comentar as manifestações deste domingo pelo país, a ex-deputada federal do PSOL Luciana Genro, que foi candidata à Presidência em 2014, enviou somente um link de um comentário seu no Facebook. Na postagem, ela reproduzia uma reportagem sobre os tucanos Aécio Neves e Geraldo Alckmin sendo hostilizados na Avenida Paulista, com o comentário: “Parece que o povo está mais na linha ‘que se vayan todos’. Ainda bem! Se a Lava Jato continuar, e for a fundo mesmo, a casta política não para em pé!”. Luciana Genro acrescentou, em seguida: “Não tenho nada a declarar além disso agora”.
Comentário postado na página da ex-deputada federal do PSOL Luciana Genro sobre as manifestações de 13 de março (Foto: reprodução/facebook)
19h14 - Manifestantes usaram a criatividade para ir às ruas neste domingo. Na Avenida Paulista, o "japonês da federal" – conhecido pelas operações da Lava Jato –, chamou a atenção de fãs. Houve fila pra tirar fotos com ele.
"Japonês da federal" também foi para a Paulista neste 13 de março (Foto: Thais Lazzeri/ÉPOCA)
19h01 - Facebook LIVE: estamos ao vivo a partir de agora com o sociólogo Brasilio Sallum, professor da USP, comentando o significado dos protestos deste domingo. Acompanhe na página de ÉPOCA no Facebook.
18h50 - Lollapalooza 2016: quem deixou de ir à manifestação mostra que também tem opinião. Longe da região da Paulista, o festival em SP também virou palco para os protestos contra o governo Dilma. Leia mais aqui.
Lollapalooza Pixuleco (Foto: Nina Finco)
18h41 - PMDB considera impeachment de Dilma inevitável. Chefes do partido combinam como acelerar o processo na Câmara. Entenda aqui.
18h04 - Um passeio aéreo pela manifestação de 13 de março na Paulista. O protesto foi marcado para as 15h, mas as pessoas começaram a chegar bem antes. Às 13h, a via em São Paulo já estava tomada. Assista.
Imagens feitas por drone mostram o protesto na Avenida Paulista (Foto: Rogério Cassimiro/ÉPOCA)
17h53 - Porto Alegre tem protestos pró e contra PT. Atos foram pacíficos. Polícia estima 100 mil pessoas em manifestação pelo impeachment de Dilma. Leia aqui.
Manifestantes pró-impeachment em Porto Alegre (Foto: Paula Soprana)
17h34 - Na Paulista, fila para fazer selfie em carro blindado da PM. Policiais posam para fotos, em manifestação sem tumulto. Saiba mais.
17h31 - Em São Paulo, manifestantes abandonam carros no meio da rua. Batalhão de choque da PM precisou interditar ruas nos arredores da Avenida Paulista. Leia mais.
Carros parados em meio a manifestação em São Paulo neste 13 de março (Foto: Época)
17h03 - Ju Isen, a "Musa do Impeachment": "Venho protestar, chamar a atenção da mídia para a falta de oportunidades para todos os brasileiros. Cada vez mais a Dilma e a corja dela estão se sentindo pressionadas."
Ju Isen, "Musa do Impeachment", nas manifestações de 13 de março (Foto: Bruno Ferrari / ÉPOCA)
17h00 - Timelapse: a manifestação de 13 de março em Brasília. Vídeo de um minuto e meio mostra a multidão na manhã deste domingo na capital. Segundo a PM, 100 mil pessoas participaram. Assista.
16h51 - Aécio Neves já deixou manifestação na Avenida Paulista, em São Paulo. Comitiva do PSDB subiria no caminhão do MBL, o que não aconteceu. Motivo seriam vaias e xingamentos. Saiba mais.
16h24 - O senador José Serra, do PSDB de São Paulo, subiu a Rua Pamplona em direção à Avenida Paulista acompanhado de três seguranças. Ao longo da caminhada, Serra foi aclamado com gritos de “Presidente!” e “Prefeito!”. Também ouviu de alguns: “Finalmente, Serra, o PSDB desceu do muro!”. Chegando na Paulista, o senador optou por não subir no caminhão do Vem pra Rua e ficar no meio da multidão.
Manifestação na Paulista, 13 de março. (Foto: Ricardo Nogueira/ Epoca)
16h23 - "Fico muito feliz em avisar que passamos, com folga, de 1 milhão de pessoas na Paulista. O governo Dilma acabou. Desde 2002 a gente espera esse dia chegar", dizem manifestantes em um carro. Depois eles entoam as marchinhas: "Brasil não é Venezuela, pé na bunda dela" e "Ai que bom seria, se petista entendesse de economia". E mais: "Não é mole, não. Socialista de iPhone e de carrão".
16h22 - Linha verde com velocidade reduzida. Cada veículo fica parado, em média, dez minutos. Com todas as estações até a Avenida Paulista lotadas – e ninguém descendo –, começam as negociações entre quem está dentro do vagão lotado e quem está fora. "Vai a pé, meu amigo. Aqui é o Paraíso", diz um rapaz para uma família, num trocadilho com o nome da estação.
16h13 - Artistas participam dos protestos contra a corrupção. Susana Vieira, Márcio Garcia, Marcelo Serrado, Juliana Paes e Viviane Araújo foram às ruas. Na coluna de Bruno Astuto.
Marcelo Serrado, Márcio Garcia, Susana Vieira e amigos no ônibus que alugaram para ir até Copacabana (Foto: Reprodução Instagram)
15h56 - O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, e o ex-governador de Minas Gerais, Aécio Neves, ambos do PSDB, estão na manifestação na Avenida Paulista contra o governo. Alckmin falou com o repórter de ÉPOCA Bruno Ferrari. "É uma surpresa o tamanho da manifestação, o entusiasmo da população, e sem incidentes, uma manifestação pacífica". Confira no vídeo abaixo.
Antes de ir para a Paulista, Aécio publicou no Twitter uma foto com outras lideranças do PSDB e da oposição.
Aloysio Nunes, Aécio Neves, Geraldo Alckmin e Paulinho da Força em "vã do PSDB" nas manifestações de 13 de março (Foto: Reprodução / Twitter)
15h47 - A imprensa estrangeira destaca manifestações contra Dilma Rousseff de 13 de março. Os veículos europeus e americanos citam escândalos de corrupção e economia em baixa para justificar 'raiva' com a presidente. Saiba mais.
Wall Street Journal repercute manifestações de 13 de março (Foto: Reprodução)
15h42 - O jurista Hélio Bicudo, autor do pedido de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff, também participa dos protestos contra o governo. Bicudo deverá discursar em um dos carros de som dos movimentos pró-impeachment.
O jurista Hélio Bicudo comparece à manifestação contra o governo na Avenida Paulista, em São Paulo (Foto: ÉPOCA)
15h30 - "Processo de impeachment acaba antes de julho", diz Ronaldo Caiado. Antes da manifestação em São Paulo, o senador do DEM disse que o movimento é da sociedade brasileira, não de partidos. Leia mais.
15h30 - Uma manifestante levou, para o protesto na Avenida Paulista, em São Paulo, um cachorro com o focinho pintado de verde e amarelo.
Manifestante leva cão com focinho pintado de verde e amarelo para a manifestação na Avenida Paulista, em São Paulo (Foto: Thais Lazzeri/ÉPOCA)
15h25No início da tarde deste domingo (13), Marina Silva compartilhou em sua página no Twitter um texto da Rede, seu partido, no qual afirma que as manifestações são um direito garantido pela Constituição. Confira nota completa no EXPRESSO.
15h16 - Em Porto Alegre, ocorre, desde as 12h, o "Coxinhaço". Um grupo pró-governo assa coxinhas. O presidente da CUT-RS, Claudir Nespolo, afirma que o protesto é contra "o golpe em curso contra a presidente Dilma". A repórter Paula Soprana informa, de Porto Alegre.
15h07 - Empresários de marcas de luxo criaram o 'guarda-chuva do impeachment'. Na manifestação na Avenida Paulista, enquanto o editor Bruno Ferrari conversava com o empresário Roberto Miranda, do grupo Basta, a entrevista foi interrompida algumas vezes por pessoas que queriam comprar o item. Mas o produto não está à venda.
Grupo de empresários do Basta, que criou guarda-chuva para manifestações de 13 de março (Foto: Bruno Ferrari / ÉPOCA)
15h02 - A Polícia Militar divulgou números sobre a quantidade de manifestantes nas cidades em que os protestos começaram nesta manhã. Segundo a PM, a manifestação em Brasília reuniu 100 mil pessoas. Em Belo Horizonte, o número é de 30 mil pessoas. Maceió atraiu 25 mil pessoas e Salvador, 20 mil. No Rio, até o momento, não há estimativa oficial. Os organizadores no protesto em Copacabana, entretanto, falam que atraíram entre 700 mil e 1 milhão de pessoas.
14h58 - Crise? Venda de "pixuleco" é o único negócio que prospera no Brasil, brincam manifestantes. Confira na coluna Expresso.
14h50 - A manifestação na Avenida Paulista está marcada para 15h, mas a aglomeração começou bem antes. O esquenta na Paulista teve samba-enredo, topless e jararaca, segundo relato dos repórteres Bruno Ferrari e Beatriz Morrone.
14h42 - Partido Novo, criado em setembro, aproveita manifestação em São Paulo para buscar apoiadores. A legenda diz ser o primeiro partido completamente liberal do país. O Partido Novo se diz contra "políticos profissionais". "Nomes ilustres já tentaram entrar no Novo, mas nós não deixamos", afirma o médico Paulo Lázaro – um dos membros do partido que, vestido de laranja e com uma prancheta na mão , tentava coletar dados de possíveis apoiadores, conta o repórter Rafael Ciscati.
14h40 - Nota de Dilma Rousseff sai em defesa da UNE, após a sede da entidade em São Paulo ser pichada por vândalos. A presidente não se manifestou ainda sobre os protestos em todo país.
13h56 - Em frente à sede da Fiesp, na Avenida Paulista, o presidente da federação, Paulo Skaf (PMDB), conversou com jornalistas no início da tarde deste domingo (13): "O PMDB já deveria ter rompido com o governo e retirado todos os seus ministros". Leia o texto de Rafael Ciscati aqui.
13h50 - No início da manifestação na avenida Paulista, em São Paulo, uma mulher desafiou a polícia. Carregando uma garrafa de espumante, ela provocou a equipe de choque da polícia. Jogou a garrafa em direção ao caminhão da polícia. Depois, levantou a blusa e mostrou alguma coisa escrita no corpo, com letras vermelhas. Visivelmente alterada, bateu boca com outros manifestantes presentes. A polícia acabou conduzindo a mulher para um canto, fora do meio da avenida, para evitar maiores confusões.
13h36 - Aproveitando a onda de protestos deste domingo (13), a  Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) espalhou mais de 30 patos infláveis, utilizados na campanha "Não vou pagar o pato", contra a alta carga tributária brasileira. Leia na coluna EXPRESSO.
Pato da "Fiesp"em Belo Horizonte (Foto: Reprodução )
12h57Brasília: PM atualiza o número de manifestantes para 100 mil. Houve apenas uma ocorrência de confusão, de uma pessoa que tentou rasgar um cartaz de um manifestante. Devido ao calor, os manifestantes em Brasília começam a se dispersar - o Corpo de Bombeiros foi acionado quando algumas pessoas passaram mal por causa do calor.
12h30 - Um dos carros de som que participam da manifestação no Rio toca a música "Eu te amo, meu Brasil", da dupla Dom e Ravel. No início dos anos 1970 a música se tornou uma espécie de hino do regime militar.
12h26 - A manifestação no Rio ocupa, de forma compacta, oito quarteirões da avenida Atlântica --pouco mais de 1,5 quilômetros-- e, diferentemente da manifestação de 13 de dezembro do ano passado, esta ocupou completamente a segunda pista da orla, próxima aos prédios. A Polícia Militar do Rio informou que não vai divulgar estimativas do número de participantes do ato. Os organizadores da manifestação ainda não informaram quantas pessoas, em sua estimativa, participaram do ato.
12h20 - Sobrou para a jararaca. "Ele [Lula] disse que acertaram o rabo da jararaca. Hoje é dia de acertar a cabeça", diz o padeiro Leci Soares, 38, morador de valparaíso de Goiás, entorno do DF. Ele participa da manifestação em Brasília.
"Hoje é dia de acertar a cabeça", disse, o padeiro Leci Soares com um boneco que faz alusão ao discurso de Lula  (Foto: Filipe Coutinho)
12h16 - O empresário Rodrigo Brasil, de 26 anos, ligado ao movimento Revoltados Online, e o mecânico de carros Rogério Ramos, de34 anos, fazem sucesso na manifestação da Praia de Copacabana com um carro conversível guiado por controle remoto. Os dois desenvolvem o projeto do carro há dois anos e tiveram a ideia de levá-lo para a manifestação há duas semanas. Gastaram R$ 600 para pintar o veículo de amarelo. Durante o ato, um homem  com máscara reproduzindo o rosto do ex-presidente Lula e vestido como presidiário subiu no carro. Rodrigo e Rogério afirmam não saber quem é o homem, que não se identificou.
Manifestação do dia 13 de março no Rio de Janeiro (Foto: ÉPOCA)
12h15 - Silas Malafaia começa a discursar em carro de som em Brasília e manifestação se divide. Parte aplaude, mas há também muitas vaias e gritos de "Fora, Malafaia!" (Ricardo Coleta)
12h10 - No Rio, grupos gritam palavras de ordem variadas: "A nossa bandeira jamais será vermelha", "Pé na bunda dela, aqui é Brasil, não é Venezuela" e "Eu vim de graça". No meio da passeata, um carro conversível amarelo chamava a atenção. Controlado remotamente pelo técnico em mecatrônica Rogério Ramos, tinha como "passageiro", no banco traseiro, um homem vestido como o ex-presidente Lula. "O Brasil anda como esse carro: sem motorista", dizia uma faixa.
Há também paródias de músicas conhecidas. Em um delas, que se tornou conhecida ao ser entoada por torcedores argentinos na Copa do Mundo, os manifestantes cantam: "Petista, me diz como se sente/depois da campanha eleitora/ votou na Dilma/ mas foi enganado no final".
Outra usa o tema do filme "Tropa de Elite", do grupo Tihuana: "Polícia Federal/osso duro de roer/pega um, pega geral/ também vai pegar você/Lula".
Manifestação no Rio (Foto: Macelo Bortoloti/ÉPOCA)
12h08 - Algumas cidades contam com manifestações pró-governo. Em Porto Alegre, militantes do PT se reúnem no Parque Farroupilha por um ato batizado de "coxinhaço". Em Fortaleza, cerca de 300 pessoas defendem Lula no Polo de Lazer da Parangaba.
12h06 - Rio: Ambulante vende bonecos de Dilma Rousseff vestida de presidiária. No início do ato, eram vendidos a R$ 10, mas com a grande procura o preço já subiu para R$ 15.
12h02 - Para reforçar o policiamento nas ruas de Belém, por conta das manifestações, 550 homens da PM estão circulando pelos locais de maiores movimentos. Segundo os organizadores, 10 mil pessoas estão na manifestação que deve ir até o bairro de Umarizal.
12h00 - Manifestações se espalham por várias cidades do país:
Maceió: 6 mil manifestantes, segundo a PM
Juiz de Fora (MG): Mil manifestantes, segundo organizadores
Governador Valadares (MG): Mil manifestantes, segundo a PM
Belo Horizonte:  30 mil pessoas, segundo a PM
11h46 - Em São Bernardo (SP), partidários do PT e apoiadores do ex-presidente Lula se manifestam em defesa do governo. Confira fotos:

Galeria

"Lula é meu amigo, mexeu com ele mexeu comigo", diz faixa feita por manifestantes em apoio ao ex-presidenteFoto: Agência O Globo
11h40 - PM atualizou de 20 mil para 50 mil o número de manifestantes na Esplanada dos Ministérios, em Brasília. Ainda tem gente chegando na manifestação, enquanto outras pessoas já começam a se dispersar. (Thiago Bronzatto)
11h20 - Só tem uma pessoa que é citada tanto quanto Dilma: Sérgio Moro. O carro de som exalta o juiz da Lava Jato (Filipe Coutinho)
11h15 - PM do Distrito Federal estima que 20 mil manifestantes estão na Esplanada dos Ministérios, em protesto contra o governo Dilma Rousseff. A contagem é feito a partir de imagens feitas de helicópteros e dos prédios ao redor do local. Segundo a PM, há um grande número de pessoas ainda em deslocamento e a estimativa deve ser atualizada em breve. (Ricardo Coleta)
11h10 - Maria Lúcia Bicudo, uma das sete filhas do jurista Hélio Bicudo, fundador do PT e autor do pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff, discursou neste domingo (13) em Brasília. “Nós, cidadãos brasileiros, vivemos hoje escravizados. Escravizados pela corrupção, pelas mentiras, pelo ultrajante salário mínimo, pelo desemprego, pelos altíssimos impostos e juros escorchantes. Temos o direito e o dever de abolir esse estado de coisas”, disse. Maria Lúcia costuma falar em nome do pai por causa do estado de saúde e da idade dele, 93 anos. Hélio Bicudo já conversou com ÉPOCA sobre o pedido de impeachment.
>> Maria Lúcia Bicudo: "O Brasil hoje é um carro desgovernado"
Maria Lúcia Bicudo, uma das sete filhas do jurista Hélio Bicudo, leu um discurso escrito por seu pai e pela advogada Janaína Conceição Paschoal (Foto: ÉPOCA)
11h00 - Rio: Quatro carros de som puxam palavras de ordem  e músicas –uma delas, “Eu to saudando a mandioca”, uma sátira à fala da presidente em discurso. Um dos carros de som pediu aos manifestantes que se unissem em um minuto de silêncio e depois rezassem um Pai Nosso. De um dos carros de som, o orador pediu também uma salva de palmas para Jesus Cristo. Em seguida, foi tocado o hino nacional, começando a caminhada, lentamente. (Samantha Lima)
10h45 - Enquanto manifestantes favoráveis ao afastamento da presidente Dilma Rousseff  e às ações da Operação Lava Jato se concentravam na avenida Atlântica, na orla de Copacabana, um pequeno avião, daqueles que costumam sobrevoar as praias cariocas com faixas de propaganda, passava sobre a multidão carregando a faixa “Não vai ter golpe”. Até as 10h30, o solitário avião era o único indício dissonante na manifestação.
Manifestação em Copacabana, Rio de Janeiro. Em foco, o "Pixuleco", boneco anti-governo mostrando o ex-presidente Lula vestido de presidiário. Ao fundo, um avião mostra a faixa "Não vai ter golpe", slogan de grupos pró-governo (Foto: Samantha Lima/ÉPOCA)
10h41 - Brasíla: manifestantes levantam as mãos para o alto e começam a rezar o "Pai nosso". (Thiago Bronzatto)
10h30 - No Rio de Janeiro, a manifestação começou as 10h. Quatro carros de som puxam os protestos. Dos quatro, um pede intervenção militar. A repórter Samantha Lima está em Copacabana e envia fotos do protesto.
Manifestação do dia 13 de março no Rio de Janeiro (Foto: ÉPOCA)
Manifestação do dia 13 de março no Rio de Janeiro (Foto: ÉPOCA)
10h06 - A manifestação em Brasília começou às 10h05 com um minuto de silêncio em protesto contra a corrupção. Em seguida, todos cantaram o hino nacional. (Thiago Bronzatto)
10h00 - O repórter de ÉPOCA Thiago Bronzatto, que está em Brasília acompanhando a manifestação, envia as primeiras fotos do protesto na capital federal.
Manifestação do dia 13 de março em Brasília (Foto: ÉPOCA)
Manifestação do dia 13 de março em Brasília. Apoio a Sergio Moro (Foto: ÉPOCA)
Manifestação do dia 13 de março em Brasília. Manifestante vestido de Lula (Foto: ÉPOCA)
09h45 - O fotógrafo Adriano Machado, de ÉPOCA, está publicando no Twitter imagens vídeos da manifestação em Brasília. Acompanhe.
09h30 - Em algumas cidades, como Brasília,  Belém, Rio de Janeiro, Salvador e São Luís, as manifestações começam ainda de manhã, as 10h.
09h10 - Ainda no sábado, a presidente Dilma fez um apelo para que as manifestações não sejam violentas. “Para mim é muito importante a democracia no nosso país. Então, eu acredito que o ato de amanhã deve ser tratado com todo respeito. Não acho que seja cabível, e acho que é um desserviço para o Brasil qualquer ação que constitua provocação, violência e atos de vandalismo de qualquer espécie”, disse Dilma.
09h00 - Bom dia! Estamos começando a cobertura em tempo real da jornada de protestos contra o governo em todo o país. O clima é de incerteza para a presidente Dilma. No sábado (12), a convenção nacional do PMDB - o maior partido da base aliada do governo - foi marcada pro protestes, incluindo gritos de "fora PT" e fortes críticas da ex-petista Marta Suplicy, que classificou o governo de "corrupto e incompetente". Apesar da pressão, o vice-presidente Michel Temer fez um discurso de união e o PMDB acabou adiando a principal decisão: daqui a 30 dias os peemedebistas decidirão se continuam ou abandonam o governo Dilma. Confira a reportagem completa sobre a convenção do PMDB.
TAGS feito por isabela godoy
                      

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